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Folha de S.Paulo
Terça-feira, 26 de dezembro de 2023
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Por que analistas apostam que 2024 será positivo para investimento tanto em papéis de renda variável quanto em títulos de renda fixa. 

Júnior, ex-Qualicorp, acerta compra da Amil por R$ 11 bilhões, na maior transação entre uma pessoa e uma empresa no Brasil. 

Também nesta edição: o empreendimento em que chineses prometeram investir R$ 9 trilhões em uma cidade da Paraíba, mas que levantou suspeitas e agora é investigado.

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Artur Búrigo
Artur Búrigo
Editor da newsletter FolhaMercado
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No que investir em 2024
Pouco importa se o investidor é mais conservador e enche a carteira de títulos de renda fixa ou se é mais arriscado e diversifica os investimentos com ações. O ano que está chegando deve ser positivo para os dois perfis, avaliam especialistas ouvidos pela Folha.

Entenda: se 2023 foi marcado por uma incerteza inicial sobre se o mundo enfrentaria ou não uma recessão após a alta de juros, ele termina quase em um consenso de que o pior já passou e com apostas sobre quando as taxas irão cair

Por que 2024 pode ser bom para ambos?

↳ Na renda variável:
políticas monetárias mais frouxas mundo afora –sobretudo nos EUA– beneficiam os mercados acionários, já que passam a apresentar uma melhor relação risco/retorno diante dos títulos do Tesouro americano –o principal parâmetro dos investidores.

↳ Na renda fixa: apesar da tendência de queda de juros, eles não devem tombar de uma vez para outra. Outro fator positivo é que a inflação também está caindo, o que mantém um retorno real (quando é descontada a inflação) atrativo para as taxas.

Sim, mas… Apesar do bom momento, os especialistas reforçam a recomendação de diversificar seus investimentos e, antes de tudo, estruturar sua reserva de emergência. Ela não deve ser menor que a soma de seis meses de seus gastos correntes. 

Mais sobre investimentos:
 
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Júnior, ex-Qualicorp, arremata Amil
Na maior transação de fusão e aquisição no Brasil envolvendo uma empresa e uma pessoa física, o empresário do setor de saúde José Seripieri Filho, ex-Qualicorp, acertou a compra da operadora de planos de saúde Amil
  • O negócio, envolvendo aporte e dívidas da companhia, foi avaliado em R$ 11 bilhões.
     
  • A transação ainda precisa do aval de órgãos reguladores, como o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
A Amil pertence ao grupo americano UnitedHealth Group, que a comprou em 2012 por US$ 4,9 bilhões. Nos últimos anos, os americanos vinham procurando um comprador para o negócio, que acumula prejuízos operacionais. 

O maior problema está nos planos individuais, cujo reajuste é determinado pela ANS.Os planos coletivos e por adesão, que representam a maioria esmagadora do mercado, têm negociação direta entre as operadoras e os clientes e costumam apresentar reajustes maiores que os individuais.

A UnitedHealth chegou a acertar um negócio no ano passado em que ela pagaria R$ 3 bilhões para que o fundo Fiord Capital assumisse a carteira dos então 330 mil usuários de planos individuais dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. O negócio foi vetado pela ANS. 

Quem é quem:

↳ José Seripieri Filho:
Júnior, como é conhecido, fundou a Qualicorp, de planos de saúde por adesão, e saiu do negócio em 2019. Abriu a QSaúde em 2020 para vender planos individuais, mas havia deixado o setor novamente em meados deste ano.
↳ Amil: é uma das maiores operadoras do país. Tem 5,4 milhões de beneficiários, 383 mil empresas clientes, 19 hospitais, 52 unidades laboratoriais, nove clínicas odontológicas e cerca de 21 mil funcionários.
  • Sua rede credenciada abrange 1.600 hospitais e 6.200 laboratórios e centros diagnósticos.
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Negócio da China
Um grupo chinês havia escolhido Mataraca, cidade de menos de 10 mil habitantes da Paraíba, para um megainvestimento: a construção de um porto de águas profundas, que iria atrair 3 milhões de pessoas ao município. 
  • A população seria mais de três vezes a de João Pessoa, capital do estado da Paraíba.
Após toda a polêmica envolvendo o empreendimento e quem estava por trás dele, o projeto ficou ameaçado, mostra Thiago Amâncio.

Os números prometidos para o empreendimento:
  • 3 anos para a construção do porto;
     
  • R$ 9 trilhões em investimentos;
     
  • R$ 800 bilhões é o capital social da Brasil CRT, empresa responsável pelo projeto. O valor representa quatro vezes o capital social informado no CNPJ da Petrobras, maior empresa do Brasil.
As suspeitas que recaíram sobre o grupo:

↳ Apesar do valor do capital social indicar ser uma empresa gigantesca, representantes do governo chinês na região afirmam desconhecê-la e também nunca ter ouvido falar no projeto prometido.

↳ A companhia, com sede em Belo Horizonte, não possui site, telefone ou experiência prévia comprovada nesse tipo de empreendimento.

↳ O vídeo apresentado em uma cerimônia em Marataca (veja aqui) no começo deste mês era na verdade o projeto de um escritório dinamarquês para um distrito futurista em Shenzhen, no sul da China.

Após a repercussão envolvendo o caso, a promotora de Justiça de Mamanguape resolveu instaurar "procedimento extrajudicial" para investigar o grupo e o governador do estado, João Azevêdo (PSB), desmarcou uma reunião que teria com o grupo.

Diante das suspeitas, os supostos investidores internacionais notificaram a Brasil CRT para cancelar o empreendimento. "Iremos realizar outro projeto de investimento maior em outro estado do Brasil", disse Jianing Chen, representante da companhia.
o que mais você precisa saber
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