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Sexta-feira, 23 de abril de 2021
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Depois de muitas conversas e difíceis negociações, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou nesta quinta-feira (22) o Orçamento aprovado pelo Congresso em 25 de março passado.
Na Análise da semana, abordamos a vida nada fácil que terá o presidente até o final do ano com o cobertor curto que restou para os cofres da União.
O que mais importa: as novas funcionalidades do Pix e o crescimento da Loft, startup imobiliária digital.
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Boa leitura!
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A LOA (Lei Orçamentária Anual) foi finalmente sancionada, nesta quinta-feira (22), pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A assinatura do texto aprovado no Congresso Nacional no dia 25 de março abriu margem para o lançamento de medidas de enfrentamento à pandemia como a antecipação do 13º de aposentados e o desbloqueio de programas emergenciais de emprego e crédito.
Tesoura. Seguindo à risca o acordo entre governo e Congresso, a sanção incluiu vetos de R$ 10,5 bilhões de emendas indicadas pelo relator do Orçamento, senador Marcio Bittar (MDBV-AC), e R$ 1,4 bilhão de emendas indicadas por comissões do Congresso.
Serão cortados R$ 7,9 bilhões de verbas dos ministérios, e R$ 9 bilhões serão bloqueados para eventual liberação se houver margem ao longo do ano.
Ainda falta. Apesar de ter liberado cerca de R$ 100 bilhões do teto de gastos e da meta fiscal, limites constitucionais para as despesas, o governo vai precisar fazer cortes profundos nos gastos da administração.
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Análise da semana: Serão tantas emoções...
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Pronto, o país tem um Orçamento. A novela que vinha desde 25 de março, quando o Congresso Nacional aprovou um texto eleitoreiramente engordado, terminou com a sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quinta (22). E agora?
Com o projeto negociado e sancionado na quarta-feira (21), foi dada uma licença nada poética para que a União gaste quase R$ 100 bilhões fora da meta fiscal. O mercado não gostou -mas chilique do mercado passa.
A gambiarra permitiu ao ministro Paulo Guedes (Economia) falar de respeito à responsabilidade fiscal. Tirou do limite da meta o programa de corte de jornada e salários, o Pronampe e gastos emergenciais com saúde. Tudo resolvido? Longe disso.
O jeitinho facilitou, também, cortar verbas de ministérios para enfrentar o custeio da administração -Previdência, salários, viagens e leite condensado. E aí vem encrenca: o que cortar, de onde, quanto, às vésperas de um ano eleitoral?
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Bolsonaro vai ter de desagradar a muitos para fechar o ano sem pôr o mandato em risco. Terá que negociar novos acordos, cada vez mais caros.
Porque só tirar da conta despesas excepcionais contra a crise sanitária não faz o cobertor do Tesouro crescer. Ele continua curto para as necessidades da máquina.
Puxando as pontas do cobertor estarão os ministérios loteados entre militares, aliados de ocasião e um punhado de extremistas perdidos no Planalto. Mas a cada contingenciamento de verbas vai ferver o óleo sob a cadeira presidencial.
Definitivamente, será um ano de muitas (e caras) emoções.
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Luiza Pastor
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Jornalista, editora da newsletter FolhaMercado
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Em seu primeiro dia útil como instituição autônoma, o BC (Banco Central) anunciou, nesta quinta-feira (22), mais funcionalidades para o Pix, sistema de pagamentos instantâneos.
Boleto. A partir de 14 de maio, estará disponível o Pix Cobrança, semelhante ao boleto bancário. Ele permitirá a empresas e prestadores de serviços emitirem um QR Code para o recebimento de pagamentos imediatos ou futuro, incluindo informações como juros, multa e descontos.
Pix Agendado. Permite ao cliente agendar transferência ou pagamento por Pix para uma data futura com o uso da chave, por exemplo. Hoje facultativo, será obrigatório para todas as instituições a partir de 1º de setembro próximo.
Auxílio emergencial. O BC autorizou a movimentação por Pix de recursos na conta digital da Caixa Econômica dos valores do benefício recebidos. Só não poderão ser transferidos recursos para contas no nome do próprio beneficiário, para evitar desconto de eventuais débitos do valor do benefício.
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Depois de ver sua plataforma crescer de 2 mil para 15 mil apartamentos negociados no ano da pandemia e do isolamento social, a corretora imobiliária digital Loft só viu o negócio crescer. Nesta quinta (22), arrecadou US$ 100 milhões (R$ 549,6 milhões) adicionais da rodada de financiamento anunciada em março.
Manada. Uma das primeiras startups brasileiras a alcançar o status de unicórnio, quando seu valor de mercado atinge US$ 1 bilhão (R$ 5,496 bilhões), a Loft atingiu com esse aporte um valor quase três vezes maior, de US$ 2,9 bilhões (R$ 15,9 bilhões).
A empresa. Fundada em 2018 por Mate Pencz, a startup atua em corretagem, financiamento imobiliário e serviços de reforma residencial.
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