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Quinta-feira, 3 de outubro de 2019
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O planeta está esquentando (e rápido)
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Olá, professores! (e simpatizantes)
Temos dois grandes temas nesta edição da newsletter Folha na Sala (só pra lembrar, ela é semanal, exclusiva para assinantes e feita especialmente para quem dá duro nas escolas pelo país).
Nos últimos dias saíram novas reportagens aprofundadas e interessantes sobre aquecimento global. Uma delas mostra que o nível do mar subiu 2,5 vezes mais rapidamente do que no século passado. Me parece um tema muito interessante para levar para a sala de aula. Se você der uma descida nesta página, verá os textos que selecionamos.
O segundo grande tema desta semana é esse ambiente de desinformação que vivemos (quem ouviu o segundo episódio do nosso podcast vai lembrar que devemos evitar o termo “fake news”; se você não ouviu, está aqui na newsletter também!).
Ali embaixo, temos ainda um texto exclusivo com dicas de como fazer checagens de notícias falsas. A autora é a jornalista Renata Galf, que trabalha no projeto Comprova, de checagem de informações (aliás, ela também deu uma palhinha no podcast).
Boa leitura e boa aula!
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Esta newsletter é feita em parceria com o Itaú Social
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É preciso conscientizar os alunos da importância de checar uma informação
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Nem sempre a tarefa é fácil, muitos boatos misturam dados falsos a verdadeiros ou tiram conclusões distorcidas a partir da junção de fatos que não têm relação entre si.
Caso o conteúdo seja falso, ao compartilhar, os alunos estarão contribuindo para o processo de desinformação.
A seguir, estão algumas dicas para fazer checagem em sala de aula.
Abra o link
Em alguns casos, simplesmente abrir o link da postagem pode ajudar nessa tarefa. Assim é possível ver se o texto é ou não recente. Veja se o título traz a mesma informação do resto do texto.
Busca pelos termos principais
Identifique as palavras que resumem a informação ou o boato e busque por elas no Google ou outro buscador. Há mais textos tratando do tema? Os sites em que elas foram publicadas são confiáveis?
Equipe do site
Outra dica importante é analisar a equipe responsável pelo site e o tipo de conteúdo que ele publica. Em sites jornalísticos, essa informação geralmente fica no "Expediente".
Fonte da informação
É importante também ler o texto inteiro e buscar entender qual é a fonte da informação. Muitas postagens falsas não citam nenhuma fonte. No entanto, sozinho, o fato de um texto não mencionar a fonte não significa que a informação é falsa, a própria Constituição prevê o sigilo da fonte para atividade jornalística. Por isso é importante analisar onde a informação foi publicada originalmente e se os outros conteúdos publicados parecem confiáveis.
Como saber se uma imagem pode ser antiga?
Com o Google Imagens, é possível procurar se a imagem que estão compartilhando já apareceu antes em outros sites. É comum que postagens falsas usem fotos antigas como se fossem atuais ou em contextos errados. Uma foto em outro país pode estar sendo divulgada como sendo no Brasil, por exemplo.
E se for um vídeo?
Também é possível procurar se um vídeo já foi publicado antes. A ferramenta Invid foi criada justamente para ajudar a verificar isso. Com ela, é possível capturar cenas congeladas de um vídeo e, em seguida, buscar por essas imagens na internet. A ferramenta só está disponível em inglês.
Encontre versões anteriores de um link
Em alguns casos, o link que se quer acessar pode não estar mais disponível ou seu conteúdo já ter sido alterado. Existe um site chamado "Wayback Machine", que permite buscar versões anteriores de um determinado link. Basta colar o link no campo do site e clicar em "browse history".
Mas a melhor dica ainda é: na dúvida, melhor não compartilhar.
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Renata Galf
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Repórter da Folha no projeto Comprova
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